1 April 2014
A manufatura enxuta e a cadeia digital não são segredos para essa empresa especializada no projeto e na fabricação de tampas industriais. Uma organização configurada em torno do TopSolid.
Sediada em Escalquens, perto de Toulouse, na França, a La Toulousaine fabrica cerca de 60.000 produtos por ano, desde grades e persianas até portas seccionais e portões de alumínio, apenas para clientes profissionais. Uma dor de cabeça, em termos de design e produção. Para resolver o problema, essa subsidiária do grupo Stella, que emprega 300 pessoas e registra uma receita de 55 milhões de euros por ano, inspirou-se em métodos que foram testados e aprovados no setor automotivo. "Todos os nossos produtos são feitos sob medida, rapidamente e de acordo com uma carta de qualidade que não faz concessões", explica Didier Simon. O gerente da empresa é um veterano experiente da manufatura automotiva, que conhece bem as soluções de produção rápida capazes de atender a duas metas principais: atendimento ao cliente e eficiência industrial.
Uma bateria de ferramentas, baseada no software TopSolid CAD/CAM da Missler Software, foi implantada para produzir mais, melhor e mais rapidamente. "Escolhemos o TopSolid por sua rica funcionalidade, sua capacidade de configuração e sua facilidade de uso. Três vantagens que ainda atendem às nossas necessidades", explica o gerente. Os usuários do software TopSolid também apreciam o fato de que a filial da Missler Software está próxima e sempre pronta para intervir rapidamente, sempre que necessário. A ferramenta CAD/CAM tem interface com um aplicativo de software de gerenciamento integrado em uma verdadeira cadeia digital que começa no escritório de recebimento de pedidos.
PEDIDOS PERSONALIZADOS GRAÇAS AO SOFTWARE CAD/CAM
14 pessoas atendem 1.200 chamadas telefônicas todos os dias e, usando o mecanismo de configuração caseiro, fazem uma cotação a cada 30 segundos. "Isso significa mil cotações por dia", ressalta Didier Simon. Cotações que são convertidas em pedidos firmes e inseridas todos os dias no ERP (Enterprise Resource Planner) da empresa. As peças necessárias para construir um portão, uma persiana ou uma porta seccional são selecionadas de acordo com as dimensões e os requisitos do cliente. Atualmente, a empresa tem cerca de 10 licenças para o software CAD/CAM, que também é usado para personalizar cada pedido, retirando peças do catálogo eletrônico da empresa ou incorporando as demandas do cliente por um padrão específico. E o mesmo vale para os materiais. Os especialistas da empresa precisam escolher entre plásticos, madeira e alumínio, ou mesmo híbridos, e encontrar o motor certo para produtos acionados por motor. "O fato de todas essas operações serem automatizadas reduz significativamente nossos ciclos de produção e melhora a qualidade", enfatiza Didier Simon. Essa organização permite que a empresa atenda a pedidos com prazos muito apertados.
O TopSolid permite que os produtos sejam personalizados, mantendo os mesmos padrões de precisão industrial no processo de fabricação. "Com suas ferramentas de visualização 3D poderosas e realistas, o software é capaz de exibir casos especiais", explicam Thibaut Estanove e Hervé Guillem, respectivamente técnico e desenhista industrial no escritório de design da empresa. "Por exemplo, podemos visualizar a posição de objetos, como gabinetes elétricos, e evitar colisões".
Os sistemas automáticos na cadeia digital também se estendem logicamente para o lado da CAM (manufatura assistida por computador). Depois que o pedido é configurado, o ERP gera a ordem de serviço. Os programas de usinagem correspondentes a cada uma das peças a serem usinadas são selecionados entre os programas armazenados no sistema CAD/CAM e, em seguida, enviados ao controlador numérico da máquina.
FABRICAÇÃO QUASE AUTÔNOMA
As três linhas, especializadas por tipo de produto, funcionam de acordo com as regras de manufatura enxuta, 5S e just-in-time. Os produtos são montados no final de cada linha. "Cada produção é organizada como um fluxo que é puxado pelos caminhões de entrega", explica Didier Simon. As intervenções humanas são limitadas em toda a cadeia de produção e cada estação de trabalho é autocontrolada. As caixas de acessórios são preparadas em uma zona de separação e, em seguida, verificadas por pesagem. O departamento de Qualidade verifica regularmente os produtos das três linhas por meio da coleta de amostras. A automação é usada de forma pragmática e sempre que é possível obter ganhos de produtividade. Consequentemente, a empresa optou por centros de usinagem equipados com sistemas automáticos de entrada e saída que permitem que as máquinas operem de forma quase autônoma. As máquinas são controladas por um único operador. "À noite, o operador responsável pelo sistema de pintura também fica de olho nos carregadores das máquinas", explica Didier Simon. Uma nova máquina do mesmo tipo, mas equipada com uma carregadeira de maior capacidade, entrará em operação até o final deste ano. A nova máquina aumentará a produtividade, permitindo que a empresa entre em mercados onde os preços estão sendo reduzidos. Uma visão que também se reflete nos 3,5 milhões de euros investidos pela empresa em um prédio totalmente novo que abrigará o futuro centro técnico e de logística. "Esse centro técnico reunirá em um mesmo local todos os departamentos vitais, desde o escritório de design até a engenharia de produção, qualidade e compras, que atualmente estão espalhados pela empresa", explica o gerente. Outro meio de se beneficiar ainda mais da funcionalidade do software CAD/CAM e olhar para o futuro com confiança.
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